TÂNATOS
Na mitologia grega, Thanatos é a personificação da morte e é frequentemente retratado como um ser alado, com uma espécie de machado ou foice em suas mãos. Ele é filho de Nix, a deusa da noite, e irmão gêmeo de Hipnos, o deus do sono.Thanatos é responsável por conduzir as almas dos mortos para o submundo, onde elas são julgadas por Hades, o deus do reino dos mortos. Ele é implacável e inevitável, não pode ser enganado ou evitado, não fazendo distinção entre ricos ou pobres, jovens ou velhos, nobres ou plebeus. Thanatos é visto como um aspecto natural da vida e é temido por todos os seres vivos.Em algumas histórias, Thanatos é representado como um ser solitário e triste, cuja tarefa é dolorosa e solitária. Em outras, é retratado como um personagem mais sinistro, desfrutando de sua posição de poder sobre a vida e a morte. Ele é frequentemente confundido com Hades, o deus do submundo, mas sua função é bem diferente: enquanto Hades governa sobre os mortos e o submundo, Thanatos é o responsável por levá-los até lá.
Thanatos depois de muitos anos sozinho, sem Macária, havia se acostumado com a solidão. Depois de milhares de anos procurando pela reencarnação de sua amada e falhando miseravelmente, o deus decide então parar de procurar. Desistindo de sua busca, passando a se misturar entre os mortais, se dividindo em levá-los ao submundo e observá-los, vendo um pouco da deusa neles, já que era algo que admirava. Não entendia isso de início, a morte sempre seria algo odiado pelos humanos e ela assim como ele era a personificação disso. Por mais que fosse a deusa da boa morte, os humanos nunca aceitariam partir, nem do jeito bom e nem do jeito ruim.A morte nunca parava, seu trabalho era contínuo, mas naquele dia decidiu que merecia se sentar para tomar um café. Ouvia conversas ao longe, sentia cheiro de cappuccino e batia o pé impaciente, mas todos os seus sentidos pararam com a sensação que o tomou quando vislumbrou um silhueta entrando no estabelecimento, uma aura familiar o contagiando, tanto que congelou no banco e não respondeu a garçonete com a chegada de seu café.Aquela era Macária, sua reencarnação ali na sua frente, tinha certeza, e ele não poderia fazer mais nada além de observar, e mesmo que conseguisse se mover não ousaria assustar o jovem menino que parecia muito normal, talvez nem sabendo de quem ele poderia se tratar ou de quem ele mesmo era. Ainda não havia tido o despertar.
Thanatos, o deus da morte, sentiu um vazio imenso em seu coração quando sua amada Macária, a deusa da morte tranquila, faleceu. Ele procurou por ela incansavelmente por milhares de anos, percorrendo os cantos mais sombrios e remotos do universo em busca de qualquer sinal de sua presença.Mas, apesar de sua busca interminável, Thanatos nunca encontrou Macária novamente. Ele sentiu uma dor profunda e uma tristeza inabalável por sua perda, mas mesmo assim, continuou a cumprir seu papel divino de guiar as almas para o além.A jornada de Thanatos sem Macária é uma história de amor e devoção inabaláveis. Embora ele nunca tenha sido capaz de encontrar sua amada de novo, ele continuou a cumprir sua missão divina com integridade e respeito, guiando as almas para o outro lado com a mesma gentileza e compaixão que ele mostrou para Macária durante toda a sua vida